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Você já deve ter reparado, ao assistir a um evento esportivo, que os atletas têm cada vez mais aderido ao uso de fitas coloridas sobre o corpo. Essas fitas, em geral coloridas principalmente em azul costumam aparecer em pernas, braços e costas na maioria das vezes. Escolha de estilo? Nada disso. Trata-se de bandagem neuromuscular.

Inicialmente criada com propósitos direcionados ao esporte, o método foi criado pelo japonês Kenzo Kaze na década de 70, embora só tenha se popularizado entre o final da década de 80 e o começo da de 90.

Após a realização de muitas pesquisas, o método passou a ser utilizado também com fins medicinais em processos de recuperação da saúde e do bem-estar.

O que é

A bandagem neuromuscular consiste na utilização de bandagens adesivas na pele que têm a capacidade de simular a elasticidade da pele e dos músculos. Os efeitos fisiológicos são atribuídos às peculiaridades da bandagem e à forma e disposição em que é colocada.

Sabemos que o esforço físico diário, mais intenso em atletas embora também atinja o resto da população, pode criar problemas de contraturas, espasmos, restrições de fluxo sanguíneo linfático entre outros problemas.

Com a ampliação do uso e o aumento das pesquisas, percebeu-se que a bandagem também é útil no tratamento de outras doenças e condições não necessariamente ligadas ao meio do esporte como disfunções do sistema cardiorrespiratório, vascular e linfático, neurológico, dermatofuncional, e até oncológico.

Normalmente produzidas em algodão, são preparadas para terem espessura e elasticidade similares à da pele. Elas aderem ao tecido graças à uma cola especial sem látex que permite a respiração do tecido sem criar muito atrito.

Como funciona

A bandagem é um método bastante interessante porque pode ser usado por qualquer pessoa, sem contraindicações e não é invasivo.

As bandagens aplicadas sobre a pele em locais e disposições específicas causam um efeito analgésico ao utilizador devido à diminuição da pressão intersticial, ativando as funções naturais do organismo e nos ajudando a produzir substâncias como a endorfina e a encefalina.

Dessa forma a utilização da bandagem apenas apressa processos que o corpo faria naturalmente promovendo recuperação mais rápida sem a necessidade de drogas ou outras ações invasivas e que costumam gerar consequências além do efeito que desejam provocar.

Existem dois tipos de bandagens disponíveis no mercado: as elásticas e as rígidas. As elásticas são consideradas mais benéficas porque não limitam a movimentação corporal enquanto as rígidas o fazem além de serem à prova d’água. Essas bandagens podem durar, dependendo da marca até cinco dias e as elásticas podem ainda ser utilizadas durante o banho sem problemas.

Como aplicar

A aplicação de bandagem neuromuscular, apesar de aparentemente simples, só deve ser feita por um profissional habilitado ou por indicação deste. Esportistas já estão acostumados ao uso delas e fazem a própria aplicação em alguns casos, mas para usuários comuns, pessoas em algum tipo de tratamento fisioterápico, ou para alguma das condições citadas acima, deve sempre ser administrado por um médico ou profissional habilitado.

Basicamente a pele precisa estar limpa para favorecer a aderência da bandagem, por isso não se pode aplicar sob o corpo molhado, suado ou sobre pelos. Nesses casos é preciso limpar ou depilar a área de aplicação com álcool desinfetante e pode-se ou não optar por algum tipo de fixador.

A fita deve ser cortada sempre com tesoura, levando-se em conta a flexão necessária e o local a ser aplicado. As pontas devem ser cortadas de forma arredondada.

Seguindo todas essas direções, é só aproveitar os benefícios providos por esse artefato. Já conhecia esse tipo de bandagem? Se tiver alguma dúvida deixe nos comentários.

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