A pressão alta é um dos problemas que mais atinge os brasileiros. Segundo um estudo realizado pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), mais de 24,7% da população que vive nas capitais brasileiras têm diagnóstico de hipertensão.
A pesquisa também demonstrou que os idosos são os mais afetados. De todos os participantes com mais de 65 anos, cerca de 61% afirmaram ter problemas de pressão alta, bem como 49,5% na faixa etária entre 55 a 64 anos.
Em todo o mundo, são mais de 1 bilhão de pessoas com pressão alta, conforme informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pressão alta é o principal fator de risco para a ocorrência das doenças cardiovasculares, incluindo o infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), que estão entre as primeiras causas de óbito.
Por conta disso, é fundamental ter cuidados com hipertensão, já que a condição pode se agravar e dar origem a problemas vasculares, circulatórios entre outras doenças relacionadas.
O que é hipertensão?
A hipertensão, popularmente conhecida como “pressão alta”, é uma doença degenerativa e crônica, caracterizada pelos elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias. Ela ocorre quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam o limite de 140/90 mmHg, isto é, 14 por 9.
No entanto, é necessário verificar as condições relacionadas, pois há situações em que os indivíduos com pressão acima de 120 mmHg já precisam iniciar o tratamento contra hipertensão.
A pressão alta provoca o estreitamento dos vasos e, como consequência, o coração precisa bombear mais sangue, com cada vez mais força, para que ele seja impulsionado por todo o organismo. Assim, todo esse processo dilata o órgão e danifica as artérias, fazendo com que a patologia se desenvolva para doenças cardiovasculares.
Um dos maiores problemas da pressão alta é a insuficiência cardíaca, pois a hipertensão faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.
Normalmente, a hipertensão tem origem genética, sendo uma condição em 90% dos casos. Entretanto, há fatores de risco que influenciam na pressão arterial dos indivíduos, principalmente os relacionados aos hábitos de vida. Entre eles, destacam-se:
- O alto consumo de sódio (sal);
- O excesso de bebidas alcoólicas;
- O tabagismo;
- Os níveis elevados de estresse;
- O sedentarismo (falta de exercícios físicos);
- Os altos níveis de colesterol;
- A ingestão de alimentos gordurosos e industrializados.
Além disso, pessoas com diabetes é hipertireoidismo tendem a desenvolver maiores riscos de pressão alta. Portanto, é preciso redobrar os cuidados nesses casos.
Na maior parte dos casos, a hipertensão é uma doença silenciosa, mas é possível sentir alguns sintomas, como dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
É possível controlar a pressão alta?
A resposta é sim.
Embora a hipertensão tenha, em grande parte dos casos, origem genética, é possível controlar a pressão alta com a mudança de hábitos de vida, o que pode diminuir os fatores de risco e colaborar com uma vida mais saudável.
Assim, as recomendações são:
- Ingerir sal com moderação, pois o mineral é importante para o organismo e não deve ser eliminado da dieta. Porém, é necessário diminuir o consumo e evitar os alimentos processados que, em geral, contêm maior quantidade de sal. A recomendação da OMS é de 5 gramas de sal por dia (o que equivale a 5 sachês).
- Tenha uma dieta balanceada, rica em frutas, cereais integrais e laticínios, reduzindo a ingestão de alimentos gordurosos.
- Evite fumar, pois, o cigarro é responsável pelo estreitamento das artérias, dificultando a circulação do sangue.
- Tenha uma rotina menos estressante. Adote técnicas de relaxamento e, se necessário, busque ajuda profissional.
- Se você já faz uso de medicação para a pressão alta, não diminua a dosagem por conta própria. Siga as orientações do médico.
- Evite o abuso de drogas e álcool.
Vale destacar que, a prática de exercícios físicos por hipertensos também deve passar por avaliação médica, já que algumas atividades podem fazer com que a pressão suba, o que é bastante prejudicial. Mas, isso não significa abandonar a rotina de exercícios e uma vida saudável.
Como escolher um aparelho de pressão
Utilizar aparelhos para aferir a pressão arterial em casa também pode ser uma forma de controlar a sua hipertensão. O aparelho de pressão arterial é um dispositivo utilizado para aferir a pressão arterial. Ele consiste em um manguito inflável, uma unidade de medição e um mecanismo de inflação. A válvula pode ser operada manualmente ou eletricamente, geralmente os aparelhos manuais são usados com um estetoscópio.
Aparelho manual: os medidores manuais são mais difíceis de utilizar por isso, geralmente, são profissionais da saúde como enfermeiros e médicos que utilizam o aparelho. Geralmente é utilizado com um estetoscópio. Confira os modelos disponíveis.
Aparelho digital: o aparelho digital é de fácil usabilidade e pode ser utilizado por pessoas sem treinamento, além de ser possível a utilização em ambientes com barulho. O aparelho precisa estar calibrado de forma correta para que funcione. Acesse o nossa loja virtual e confira os modelos disponíveis.
Na linha de aparelhos digitais você encontra os modelos de pulso que são pequenos e leves, o que facilita a aferição da pressão arterial onde você estiver. E o modelo automático de braço, que possuem uma braçadeira que proporciona medições mais precisas e reduz o risco de aferições incorretas. Esse modelo é um pouquinho maior que o modelo de pulso, mas também permite o transporte, pois seu funcionamento ocorre por meio de pilhas.
Lembre-se sempre da responsabilidade com o meio ambiente, faça o descarte responsável das pilhas. Alguns modelos inclusive acompanham adaptador que permite ligar o aparelho diretamente na tomada.
Importante destacar que todos os modelos digitais permitem ao usuário aferir a pressão arterial sozinho, sem necessitar de uma outra pessoa como nos modelos de aparelhos de pressão analógicos. E o mais importante é optar por marcas confiáveis que sejam aprovadas pelos órgãos competentes como o INMETRO e a Anvisa. Produtos não testados podem apresentar índices falsos e prejudicar o tratamento, pelo uso inadequado de medicamentos. Por isso, desconfie de preços que se diferem muito do mercado e verifique os selos dos órgãos reguladores na embalagem.
Quer saber mais sobre os aparelhos de pressão ou está com dúvidas na escolha? É só ir em uma de nossas lojas físicas e conversar com nossos consultores de vendas.
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