Todos os dias estamos constantemente sujeitos a vários tipos de pequenos ferimentos, já que a camada de pele que nos protege não é tão resistente quanto gostaríamos.
Mas a pele precisa ser fina e porosa para permitir que absorvamos a luz do sol ou que possamos expelir o suor e regular a nossa temperatura. Além disso o nosso corpo tem a capacidade de se recuperar desses ferimentos e de refazer as camadas destruídas de pele.
O que podemos fazer é dar uma ajuda ao nosso corpo e para isso servem os curativos. Feitos em diferentes variedades como os curativos hidrocolóides, por exemplo, que ajudam a promover a umidade natural da pele, não deixando que a ferida fique ressecada ou exsudativa demais.
Os tipos mais comuns
São vários os tipos de curativos então vamos comentar um pouco sobre as diferenças entre eles.
Para começar vamos falar dos curativos à base de Aloe Vera ou Babosa. Eles costumam servir para queimaduras já que essas substâncias têm funções refrescantes que provocam alívio. Elas são aplicadas em geral com gazes não aderentes. Também não podemos esquecer que atualmente a maioria dos curativos utilizados em queimaduras e escaras tem em seu princípio ativo A.G.E (ácidos graxos essenciais), prata, carboximetilcelulose e alginato.
Continuando a falar sobre os tipos, temos os curativos à base de Alginato. Ótimos para feridas de média e alta absorção, os Alginatos são derivados de algas marinhas e transformam-se numa espécie de gel. É preciso proteger o local com gaze e fita adesiva.
Uma das funções dos curativos, é a de combater a entrada de microrganismos que podem causar infecções e outras doenças.
Nesse caso, há uma grande vantagem para os curativos hidrocolóides já que esses curativos formam uma membrana protetora sobre o ferimento, protegendo a área e impedindo a entrada de agentes oportunistas.
É importante salientar que esses curativos não limpam a ferida, mas apenas a protegem, portanto, o local precisa ser limpo previamente.
Outro detalhe interessante é que os curativos hidrocolóides se moldam sobre o local da ferida porque são bastante flexíveis. Dessa forma podem ser aplicados a locais naturalmente curvados ou em constante movimentação como os joelhos, calcanhares, cotovelos e também usado para evitar cisalhamento da pele na região do cóxis.
Dependendo do tipo de curativo escolhido, é preciso fazer a troca. Curativos de Aloe Vera ou Babosa precisam ser trocados em questão de horas já que o corpo absorve as propriedades desses elementos e é preciso colocar mais para continuar o processo. Já no caso dos curativos hidrocolóides, essa troca não é necessária tão frequentemente porque a ideia desse tipo de curativo é isolar o local machucado com eficiência e permitir que o corpo faça a sua parte naturalmente.
Variações sobre o tema
Curativos dependem muito de vários fatores para seu correto funcionamento. Para os machucadinhos diários, um produto antisséptico e a cobertura com gaze ou semelhante é o suficiente, mas o médico deve ser procurado caso o local permaneça sangrando, esteja infeccionado ou a pessoa tenha febre ou muita dor.
Também é preciso ter muito cuidado com receitas caseiras ou crendices antigas na hora de fazer um curativo. O hábito de passar creme dental em queimaduras, por exemplo, é totalmente não recomendado, devendo-se passar apenas água limpa no local à princípio e depois buscar um médico para a correta indicação do melhor método curativo.
Também é importante saber que o tamanho e o tipo da lesão serão determinantes para o tipo de curativo aplicado. Segundo relatos de enfermeiros e profissionais da área, são utilizados curativos hidrocolóides em conjunto com outros curativos primários como alginatos ou hidrogéis em feridas cavitarias.
Em caso de dúvida, procure sempre um profissional qualificado de saúde para mais informações.
Nenhum comentário